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Google é condenado a pagar US$ 425 milhões por violar privacidade de usuários nos EUA


Logo do Google em uma convenção de tecnologia em Paris, na França, em 25 de maio de 2018

CHARLES PLATIAU/Reuters

O Google foi condenado, na última quarta-feira (3), a pagar US$ 425,7 milhões (R$ 2,3 bilhões) nos Estados Unidos por danos a quase 100 milhões de usuários após violar a privacidade deles.

A decisão é de um tribunal federal de São Francisco, onde fica o Vale do Silício, um dos mais importantes polos tecnológicos do mundo.

O gigante da internet foi declarado culpado por continuar coletando dados privados a partir de aplicativos em smartphones, mesmo depois que os usuários tinham desativado essa opção, concluíram os jurados.

O Google deve entrar com recurso, disse o porta-voz da empresa, José Castaneda.

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O processo começou em julho de 2020, e, inicialmente, os usuários pediam US$ 31 bilhões em indenização.

No julgamento, o Google afirmou que os dados não estavam associados às contas dos usuários ou à identidade de qualquer usuário individual.

"Esta decisão não compreende o funcionamento dos nossos produtos", disse o advogado da big tech. "Nossas ferramentas de privacidade dão às pessoas controle sobre seus dados e, quando elas desativam a personalização, honramos essa escolha."

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