G1

Haddad defende pacote fiscal, nega impacto nos preços e rebate críticas: 'Não pode xingar e sair correndo'

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, negou nesta quinta-feira (12) que a decisão do governo federal de cobrar Imposto de Renda sobre títulos públicos hoje isentos vá impactar a inflação em setores como alimentos e construção civil.

Haddad também disse acreditar que "não vai faltar apoio" ao pacote de medidas, e que considera "desleal" lideranças políticas no Congresso atacarem o governo pelas propostas.

"Estou debatendo com o Congresso, disponível para reuniões. Mas xingar e sair correndo não dá", declarou.

Nesta quarta (11), o governo publicou um novo pacote de medidas tributárias para substituir o aumento do IOF (Imposto sobre Operações Financeiras) decretado em maio.

O novo modelo reduz o imposto sobre empresas e seguros do tipo VGBL e amplia a tributação sobre apostas esportivas (bets), criptoativos e investimentos isentos como Letra de Crédito Imobiliário (LCI) e Letra de Crédito Agropecuário (LCA).

A alíquota de 5% de LCI e LCA passará a valer a partir de janeiro de 2026

A alíquota para apostas nas bets passará de 15% para 18% em outubro de 2025

As medidas foram formalizadas por meio de uma medida provisória e um decreto presidencial, após reunião realizada no domingo (8) entre o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e líderes partidários, na casa do presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB).

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