Acusado de matar idoso por engano é condenado a 17 anos de prisão

O júri popular condenou Hitalo Alexandre Honorato a 17 anos de prisão em regime fechado pelo assassinato de Sebastião Silva, maratonista morto por engano enquanto fazia palavras cruzadas sentado em frente a uma distribuidora, em Aparecida de Goiânia. O crime aconteceu em novembro de 2023. O juiz negou ao réu o direito de recorrer em liberdade.

A defesa de Hitalo informou, em nota enviada à TV Anhanguera, que respeita a decisão do Tribunal do Júri, mas entende que o resultado não refletiu as circunstâncias e provas do processo. Por isso, vai recorrer ao Tribunal de Justiça de Goiás para que a sentença seja revista.

Segundo a sentença, o réu foi condenado por homicídio qualificado, cometido por motivo fútil e mediante recurso que impossibilitou a defesa da vítima, além de corrupção de menores, já que contou com a participação de um adolescente durante a ação criminosa

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Relembre o caso

O crime aconteceu em novembro de 2023, em Aparecida de Goiânia. Sebastião Silva, de 65 anos, fazia palavras cruzadas sentado em frente a uma distribuidora quando foi baleado por engano e morreu no local.

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Segundo a investigação, Hitalo Alexandre Honorato e um adolescente tinham como alvo dois rivais que estavam no estabelecimento, mas acabaram acertando o idoso, que não tinha relação com eles.

Sebastião era maratonista, ativo e conhecido por participar de corridas em diferentes cidades. Segundo familiares, também gostava de futebol e de resolver palavras cruzadas em casa.

Sebastião Silva, de 65 anos, foi morto por engano enquanto fazia palavras cruzadas em frente a uma distribuidora, em Aparecida de Goiânia

Reprodução/TV Anhanguera

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