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Idoso é flagrado estuprando menina de 9 anos com paralisia cerebral em Olinda; polícia investiga


Delegacia da Mulher fica na Avenida Governador Carlos de Lima Cavalcanti, 2405, no bairro de Casa Caiada

Polícia Civil/Divulgação

Um idoso foi flagrado abusando de uma menina de 9 anos com paralisia cerebral, dentro da casa da criança. O crime, que aconteceu no bairro de Sapucaia, em Olinda, e foi visto pela mãe da criança, que chegava em casa. A Polícia Civil investiga o caso como estupro de vulnerável.

Segundo o Conselho Tutelar da cidade, o homem já havia se relacionado com a avó da menina há 19 anos e havia sido acolhido pela família há duas semanas, ao dizer que tinha se separado e estava sem ter onde morar.

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O crime aconteceu no domingo (31) e, nesta sexta-feira (5), o conselheiro tutelar Kiko Guedes, que acompanha o caso, conversou com g1 sobre o caso. Ele disse que o idoso, que não teve o nome divulgado, tem aproximadamente 60 anos.

Ele aproveitou um momento que a criança estava sozinha, enquanto a avó dela dormia, para poder praticar o crime. O abuso aconteceu no dia 31 de agosto.

"A mãe da criança disse que estava em casa com a criança, esse senhor e a avó, que estava dormindo. Quando ela [a mãe] saiu rápido para ir a um mercadinho no bairro e voltou, ele estava com a roupa aberta e o órgão sexual de fora", disse o conselheiro.

Kiko Guedes contou que a mãe da menina, ao ver a cena, partiu para cima do homem, que saiu correndo pelo bairro. Até a publicação desta reportagem, ele não tinha sido localizado.

O relato do que aconteceu também foi contado pela criança para a família, que registrou um boletim de ocorrência na Delegacia da mulher de Olinda, em Casa Caiada. A menina também passou por exame de corpo de delito.

"Ela tem paralisia, mas ela consegue falar. Ela não anda, é cadeirante e tem dificuldade na fala, mas consegue falar. Não claramente, mas consegue dizer as coisas e quem tem convívio com ela entende", contou o conselheiro tutelar.

Em nota, a Polícia Civil informou que o caso está sendo investigado como estupro de vulnerável. De acordo com a corporação, "as investigações seguem em andamento e outras informações não podem ser repassadas por envolver menor de idade".

De acordo com o Conselho Tutelar, o caso não foi registrado por um departamento especializado em crimes contra a criança e adolescente porque em Olinda não há uma delegacia especifica para esse público.

"Aqui não é setorizado para criança, ainda não tem. Tem que ir para a Delegacia da Mulher, porque [a vítima] é mulher. Se fosse homem, ia para qualquer delegacia de polícia, para Peixinhos, por exemplo" falou.

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