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Justiça condena acusados de planejar e executar morte de joalheiro em Marabá, no Pará; um foi inocentado


Joias foram apreendidas na casa de suspeitos presos em Marabá.

Polícia Civil/Divulgação

Saiu nesta sexta-feira (12) a sentença dos acusados de planejar e executar a morte do joalheiro Edilson Pereira de Sousa, em Marabá, no sudeste do Pará. O crime foi em abriu de 2021. Dos seis réus, apenas o réu Mateus Mendes foi inocentado pelo Tribunal do Júri.

O julgamento começou na quarta-feira (10). Passava das duas horas da madrugada desta sexta quando o juiz Edmar Silva Pereira leu a sentença, no plenário Elzaman Bittencourt, no Fórum Criminal de Belém.

Oinotna Silva Ferreira foi condenada a 21 anos de prisão por planejar o assassinato. De acordo com o processo, ela devia ao joalheiro mais de R$ 2 milhões, o que é apontado como motivação do crime.

A mãe dela, Maria da Paz, também apontada como mentora da execução, foi condenada a 14 anos de cadeia. Por já ter 74 anos de idade, a pena foi reduzida para 12 anos. Outros três envolvidos também foram condenados:

Bruno Glender teve pena de 17 anos;

Gabryella Ferreira Bógea, influenciadora digital e neta de Maria da Paz, a 12 anos;

e Rafael Ferreira de Abreu, irmão de Gabryella, a 17 anos.

O processo tinha sido transferido de Marabá para Belém para garantir imparcialidade e tranquilidade no julgamento.

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Entenda o caso

Segundo a polícia, foi constatado que uma das investigadas era cliente da vítima e devia R$ 1,9 milhão e que esta foi a "principal motivação para o delito".

O corpo de Edilson Pereira foi encontrado no dia 15 de abril de 2021 em um rio de Marabá, dois dias após seu desaparecimento em Parauapebas, onde morava.

À época, o veículo da vítima foi localizado abandonado na BR-230, próximo a um lixão, com sua carteira, 11 cheques somando mais de R$ 500 mil, além de uma faca suja de sangue.

Segundo a polícia, Edilson teria sido atraído a um condomínio em Marabá no dia 13 de abril de 2021, sob o pretexto de negócios. O corpo dele foi achado dois dias depois no Rio Itacaiúnas.

Seis acusados de matar joalheiro em Marabá são levados ao Tribunal do Júri em Belém

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