Adolescente está internado no Pronto-Socorro de Várzea Grande (MT)

Reprodução

O motociclista procurado por balear um adolescente de 15 anos próximo a uma escola estadual, em Várzea Grande, região metropolitana de Cuiabá, suspeitava que o aluno estuprou o filho dele, de 6 anos, e que isso teria motivado o crime nesta quarta-feira (3). A Polícia Militar informou que essa hipótese, que é investigada, foi repassada pela própria família do adolescente.

O aluno estava a caminho da escola quando foi atingido, segundo a Polícia Militar. O estudante levou dois tiros no peito e foi internado no Hospital e Pronto Socorro Municipal de Várzea Grande, onde, de acordo com a equipe médica, está em estado estável.

Conforme o boletim de ocorrência, o tio do aluno, que testemunhou o ataque, contou à polícia que deixava o sobrinho na escola quando uma moto, com dois ocupantes, se aproximou, momento em que o garupa desceu e efetuou os disparos contra o adolescente.

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Segundo a PM, dias antes, o vizinho feito ameaças ao adolescente. Um boletim de ocorrência foi registrado e o caso será investigado pela Polícia Civil, que deve analisar as informações prestadas e identificar os envolvidos na tentativa de homicídio.

Entenda o caso

A Secretaria Estadual de Educação (Seduc-MT) informou que o crime ocorreu nas proximidades das salas anexas da Escola Estadual Porfíria Paula de Campos, no bairro Marajoara, e "não tem qualquer relação com o ambiente escolar ou com a rotina da unidade de ensino".

"A equipe psicossocial da DME foi imediatamente acionada e está à disposição para oferecer acolhimento, suporte emocional e orientações aos estudantes, familiares, profissionais da escola e à comunidade escolar como um todo", disse.

Conforme o boletim de ocorrência, o suspeito chegou ao local em uma moto, sacou a arma, disparou contra o adolescente e fugiu em seguida. Segundo a Guarda, o suspeito não foi localizado até a última atualização desta reportagem.

A Guarda informou que realiza rondas em escolas municipais através da Patrulha “Anjos da Guarda” e que as buscas são realizadas em conjunto com equipes do Projeto “A arte de Proteger”.