Criminosos usam nome da PF e criam uma página para enganar candidatos com vagas inexistentes. Polícia Civil do RJ investiga o caso. Polícia Federal alerta para golpe do falso site para concurso da instituição
A Polícia Federal (PF) emitiu um alerta sobre um golpe que tem circulado na internet: criminosos estão divulgando um falso concurso público para o cargo de policial penal federal, usando indevidamente o nome e o logotipo da instituição.
O golpe já fez vítimas. Felipe Travassos, morador de Niterói, viu um anúncio nas redes sociais que prometia vagas na “Polícia Penal Federal”. A publicação dizia que as inscrições estavam prestes a acabar, o que o levou a agir rapidamente. Ele pagou R$ 69 pela inscrição e R$ 32,90 por supostos comprovantes.
“Paguei a taxa, recebi uma mensagem de ‘inscrição realizada — dentro de alguns minutos você receberá um e-mail’, me solicitaram mais dinheiro para retirada da certidão de antecedentes criminais e até agora nada. Visto isso, comecei a fazer uma busca e notei que esse site é falso e tudo é golpe”, narrou.
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Site enganoso usa visual oficial para o golpe do concurso
Reprodução/TV Globo
Concurso verdadeiro é outro
De acordo com a PF, o único concurso público aberto atualmente é para a área administrativa, com inscrições feitas exclusivamente pelo site do Cebraspe. As oportunidades reais são para agente, escrivão e papiloscopista, entre outros.
A instituição reforça que não há vagas para o cargo de policial penal federal e que todos os concursos oficiais são divulgados apenas pelos canais institucionais.
A Polícia Civil do RJ confirmou que o caso foi registrado na 79ª DP (Jurujuba) e que diligências estão em andamento para identificar os responsáveis.
Felipe registrou boletim de ocorrência online e encaminhou às autoridades comprovantes de pagamento e prints do site falso, que já estão sendo analisados.
Como se proteger
A Polícia Federal orienta os candidatos a:
Desconfiar de anúncios com prazos urgentes ou taxas extras;
Verificar sempre os sites oficiais dos órgãos públicos e das bancas organizadoras;
Evitar clicar em links recebidos por redes sociais ou aplicativos de mensagens;
Denunciar qualquer suspeita pelo canal Comunica PF.