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Polícia prende Rafael Pulgão, criminoso que coordenava confrontos na Zona Oeste do Rio


A prisão foi realizada por policiais da Delegacia de Roubos e Furtos de Automóveis (DRFA). Ex-policial civil e condenado por chefiar milícia, Pulgão tinha sido solto pela Justiça em novembro de 2024. Investigações apontam que Pulgão atuava com traficantes para invadir comunidades em Bangu e Campo Grande. Pulgão foi preso por agentes da DRFA nesta segunda-feira

Reprodução

A Polícia Civil prendeu nesta segunda-feira (23) Rafael Souza Luz, conhecido como Pulgão. A prisão foi realizada por policiais da Delegacia de Roubos e Furtos de Automóveis (DRFA), com auxílio de diversas delegacias especializadas e distritais.

Segundo as investigações da Polícia Civil, ele vinha sendo um dos principais homens do Comando Vermelho na tentativa de invadir a comunidade do Catiri, em Bangu. O local vem sofrendo com tiroteios e tentativas de invasão há meses. Atualmente, a região é controlada por milicianos.

Pulgão (de crucifixo) com um comparsa: transferido para Bangu 1

Reprodução/Redes sociais

Pulgão, de acordo com a polícia, faz parte de um grupo conhecido como Tropa do RD, de matadores e homens de guerra ligados ao CV. A quadrilha se escondia na Vila Kennedy para atacar comunidades em Campo Grande e Bangu, principalmente as que são dominadas por milícias.

Participaram da ação policiais da Delegacia de Repressão ao Crime Organizado (Draco), Delegacia de Repressão a Entorpecentes, 22ª DP (Penha), 34ª DP (Bangu), 35ª DP (Campo Grande) e Delegacia de Homicídios da Capital (DHC).

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Condenado a 15 anos de prisão por chefiar uma milícia na Zona Oeste do Rio, ele tinha sido solto pela Justiça em novembro de 2024, para cumprir liberdade condicional.

Pulgão, que é um ex-policial civil, foi acusado de usar o aparato da corporação para disputar territórios com o miliciano Wellington da Silva Braga, o Ecko, que morreu em 2021.

Pulgão é ex-policial civil e foi preso em 2018 ao sair de uma boate

Reprodução

Rafael Pulgão foi preso em julho de 2018, quando foi surpreendido com comparsas quando saía de uma boate na Barra da Tijuca por agentes da Corregedoria da Polícia Civil.

Ele foi transferido da Cadeia Pública Constantino Cokotós, em Niterói para Bangu 1, presídio de segurança máxima do Rio.

A transferência aconteceu em setembro de 2021, após a guerra entre as milícias de Danilo Dias Lima, o Tandera, e Luiz Antônio da Silva Braga, o Zinho - irmão de Ecko que assumiu os negócios no crime após a morte do irmão -, e que levou terror aos moradores da região.

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