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Servidora aposentada do TJ do DF afirmou que 'levaria mulher para ser sua escrava em Portugal'


Imagem ilustrativa de mãos de mulher

Reprodução/EPTV

Uma servidora aposentada do Tribunal de Justiça do DF afirmou que levaria uma funcionária do departamento pessoal "para ser sua escrava em Portugal".

O crime de injúria racial aconteceu em novembro de 2024.

A mulher foi investigada pela Polícia Civil. Nesta quinta-feira (25), a corporação confirmou que encaminhou ao Ministério Público do DF uma denúncia contra ela.

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Segundo a Polícia Civil, a aposentada teria se dirigido de forma ofensiva a uma funcionária do setor de pessoal, fazendo comentários discriminatórios sobre sua cor de pele.

Em tom de superioridade, a agressora afirmou que levaria a vítima para Portugal como escrava.

Segundo a polícia, o MP formalizou a denúncia contra a acusada. Se condenada, ela pode pegar até cinco anos de prisão.

A investigação foi realizada pela Delegacia Especial de Repressão aos Crimes por Discriminação Racial, Religiosa ou por Orientação Sexual ou Contra a Pessoa Idosa ou com Deficiência (Decrin).

Casos de injúria racial e racismo no DF

Segundo a Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal (SSP/DF), até julho deste ano, foram registrado 476 casos de injúria racial e 25 de racismo.

Desde 2023, a injúria racial passou a ser tipificada na Lei do Racismo (Lei n° 7.716/89), tornando a punição mais severa, com reclusão de dois a cinco anos, além de multa.

O crime é imprescritível e não permite fiança.

Entenda a diferença entre racismo e injúria racial

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