Gabriel Ferreira Mesquita cometeu crime após marcar encontro por app, em 2018. Defesa tentou anular sentença, mas recurso foi rejeitado. Gabriel Ferreira Mesquita.
Reprodução TV Globo
O Superior Tribunal de Justiça (STJ) confirmou, nesta quarta-feira (18), a condenação de Gabriel Ferreira Mesquita por estupro. À época do crime, ele era dono do bar Bambambã, na Asa Norte.
O empresário foi denunciado pelo Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) pelo crime cometido em 2018, após marcar um encontro com a vítima por aplicativo de mensagens.
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A Corte rejeitou recurso da defesa, que pedia a anulação da sentença, e manteve a decisão da 1ª instância – que determinou pena de 6 anos de prisão em regime semiaberto.
O empresário foi acusado de estupro por uma mulher. Na ação, ela disse que consentiu com o ato sexual no primeiro momento, mas depois recusou e acabou sendo forçada por Gabriel.
Outras 11 mulheres também denunciaram terem sido abusadas sexualmente pelo dono do bar.
Relembre o caso
Mulheres denunciam que foram estupradas por dono de bar do Plano Piloto
O dono do bar, hoje fechado, foi acusado de ter cometido estupros entre 2015 e 2018.
No entanto, os boletins de ocorrência só foram registrados em 2019, depois que uma mulher expôs o caso em uma rede social.
À TV Globo, quatro vítimas contaram que pediram para que Gabriel Ferreira Mesquita parasse com o ato sexual, mas ele teria continuado mesmo assim. Três delas afirmam ainda que drinks preparados pelo suspeito as deixaram entorpecidas.
"Não tinha como reagir", disse uma das vítimas.
Uma das mulheres contou que o primeiro encontro com o empresário foi no bar dele. O caso aconteceu em 2018, quando ela tinha 31 anos. "Após o bar, a gente foi para a casa dele. Tomei mais alguns drinks e foi o momento em que eu me senti entorpecida, com o corpo pesado", afirmou.
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