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Suspeito de atropelar e matar jovem no bairro Esperança diz à polícia que ‘tentou desviar de um carro’


Pessoas aglomeradas no local onde Elayne Cristina foi atropelada; do outo lado da pista, a motocicleta ficou caída na calçada após atingir carro de passeio

Reprodução / Redes sociais

O motociclista suspeito de atropelar e matar uma jovem no bairro Esperança em Santarém, no oeste do Pará, se apresentou à Polícia Civil na tarde de terça (23). Na saída da delegacia, Luiz Andrade falou com repórteres sobre o caso e disse que atropelamento ocorrido no dia 11 deste mês, não foi intencional.

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O suspeito informou que no dia do acidente não consumiu bebida alcoólica e que os laudos periciais comprovam a informação. Ele contou que no momento do acidente, tentou desviar de um carro e acabou atingindo a jovem Elayne.

“Foi um acidente. Eu fui desviar de um carro que estava subindo e atingi essa moça, mas eu não sabia quem era essa moça. Eu não estava embriagado, já saiu o laudo e não deu nada”, contou Luiz Andrade em entrevista ao Portal Encontro das Águas.

O advogado de Luiz Andrade, Thiago Alexandre Carneiro, contou que o cliente garantiu que naquele dia não fez uso de nenhum tipo de bebida ou entorpecente.

“Tanto é verdade que no dia dos fatos ele foi levado ao hospital e fez todos os exames. Então ele não estava embriagado. Trata-se de um homicídio culposo, quando não há intenção de matar. Meu cliente pede desculpas à família da vítima. Obviamente desculpas não vão trazê-la de volta, mas infelizmente aconteceu essa fatalidade que eu acredito que a delegada já vai concluir esse inquérito por esses dias para dar um esclarecimento para a sociedade”, contou o advogado.

Sobre a versão apresentada por familiares de que o motociclista teria “mexido” com a vítima minutos antes do acidente e que teria dito a amigos que daria um susto nela, o advogado negou essa possibilidade e contou que não há provas concretas ou relatos de testemunhas que indiquem algo relacionado a essa versão.

“Não existe, não tem provas juntadas aos autos, nem filmagens e nem testemunhas que colaborem com tal informação”, completou o advogado.

Relembre

Elayne Cristina da Silva Dias, de 24 anos, caminhava pela avenida Quixadá com a filha de 8 anos quando foi atropelada por um motociclista. A jovem não resistiu aos ferimentos e morreu ainda no local. O acidente aconteceu na noite do dia 11 de setembro.

O motociclista ficou ferido e recebeu atendimento médico no Hospital Municipal Dr. Alberto Tolentino Sotelo, sendo liberado pouco tempo depois.

*colaborou Carlos Farias do Portal Encontro das Águas.

Quais as diferenças entre o homicídio culposo e doloso?

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