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Tarcísio fala em 'varrer' Enel de SP e critica possível prorrogação de contrato


O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, durante evento realizado no Instituto Agronômico de Campinas (IAC)

Denny Cesare/Código 19/Estadão Conteúdo

O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), afirmou nesta terça-feira (23) que vai “lutar até o fim” para “varrer” a Enel de São Paulo e criticou a possível prorrogação antecipada do contrato da concessionária para fornecimento de energia no estado.

“Do ponto de vista de fornecimento de energia, a gente tem as concessionárias procurando dar resposta. Para variar, quem deixa a gente na mão sempre é a Enel”, afirmou. “Nós vamos lutar com todas as forças, até o fim, para varrer essa concessionária ruim do nosso estado.”

A declaração foi dada durante reunião no Palácio dos Bandeirantes com representantes de 56 municípios sobre medidas para mitigar o efeito da chuva que atingiu o estado nos últimos dias. A GloboNews teve acesso a um trecho do encontro, feito a portas fechadas.

Sobre a possível prorrogação antecipada do contrato, Tarcísio criticou o governo federal e disse que “é impressionante” que o Ministério de Minas e Energia cogite a possibilidade: “Isso não tem o menor cabimento”.

Não é a primeira crítica que o governador faz à Enel.

Em agosto deste ano, disse que o contrato era “extremamente ruim” e, se coubesse a ele a decisão, não prorrogaria o contrato. Em outubro do ano passado, disse que a capital continuaria a sofrer com apagões ao menos até o fim da concessão da Enel caso não houvesse uma intervenção na empresa.

O governador faz coro com o prefeito Ricardo Nunes (MDB), que critica a concessionária com frequência e explorou o tema durante a campanha eleitoral do ano passado.

Em agosto, a Prefeitura de São Paulo entrou com uma ação na Justiça para impedir a renovação antecipada do contrato com a Enel pelo governo federal e a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). O contrato atual de fornecimento de energia vence em 2028.

O g1 solicitou posicionamento ao governo federal, mas não obteve resposta até a última atualização desta reportagem.

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