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Trump vai deixar reunião do G7 após dizer que Teerã deve ser evacuada


Segundo a porta-voz da Casa Branca, Karoline Leavitt, o presidente voltará a Washington para 'resolver assuntos muito importantes'. Trump teria dito ao primeiro-ministro de Israel que assassinar Khamenei "não é uma boa ideia", segundo uma autoridade americana

Getty Images

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, deve deixar o encontro dos países do G7 no Canadá e retornar a capital Washington, segundo a porta-voz a Casa Branca, Karoline Leavitt. Ele deixa a reunião já na noite destas segunda (16).

Em comunicado, Leavitt informou que Trump voltará aos EUA para "resolver assuntos muito importantes".

Nesta segunda (16), o republicano usou as redes sociais para pedir para que os moradores de Teerã deixem a cidade imediatamente.

Trump também criticou o Irã por não ter assinado um acordo nuclear com os Estados Unidos e definiu o conflito atual como "vergonha" e "desperdício de vidas humanas".

"O Irã não pode ter uma arma nuclear. Eu já disse isso várias vezes", escreveu.

G7 pedem desescalada do conflito

Os líderes do G7 pedirão a Israel e Irã que negociem uma desescalada do conflito que vêm travando nos últimos dias, segundo o rascunho da declaração final da reunião que o grupo fará nesta segunda-feira (16).

Mas o presidente dos EUA, Donald Trump, não assinará a declaração, de acordo com fontes do governo norte-americano ouvidas pela agência de notícias Reuters. Depois, o próprio Trump afirmou na chegada ao evento que não pretende assinar o documento.

Os líderes do G7 (Reino Unido, Canadá, França, Alemanha, Itália, Japão e EUA) iniciaram nesta segunda a reunião do grupo, que acontece no Canadá. O encontro tem a participação da União Europeia e durará até terça-feira (17).

Com a escalada do conflito entre Israel e Irã, a cúpula no Canadá é vista como um momento vital para tentar restaurar uma aparência de unidade entre as potências democráticas.

O Canadá abandonou qualquer esforço para adotar um comunicado abrangente para evitar a repetição da cúpula de 2018 em Quebec, quando Trump instruiu a delegação americana a retirar sua aprovação do comunicado final após sua saída.

Os líderes prepararam vários rascunhos de documentos vistos pela Reuters, incluindo um que pede a redução da tensão no conflito entre Israel e Irã e outras declarações sobre migração, inteligência artificial e cadeias críticas de suprimentos minerais. No entanto, nenhuma delas foi aprovada pelos Estados Unidos, de acordo com fontes familiarizadas com os documentos.

"Acredito que haja um consenso para a desescalada. Obviamente, o que precisamos fazer hoje é unir forças e deixar claro como isso deve ser feito", disse o primeiro-ministro britânico, Keir Starmer, a repórteres.

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