Campus da UFPA no bairro do Guamá, em Belém.
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A Universidade Federal do Pará (UFPA) realiza nesta sexta-feira (12) o III Seminário de Educação Ambiental e Sustentabilidade: Diálogo para a COP30, em Belém. O evento é no Centro de Eventos Benedito Nunes e marca o lançamento de uma cartilha educativa sobre a Conferência da ONU sobre Mudanças Climáticas, que será sediada na capital paraense em 2025.
A programação reúne pesquisadores, gestores públicos e representantes da sociedade civil para discutir os desafios da transição socioambiental na Amazônia.
O seminário é promovido pelo projeto Coleta Mais Belém, Itaipu Binacional, Itaipu Parquetec, Governo Federal, Prefeitura de Belém e Fundação de Desenvolvimento e Amparo à Pesquisa (FADESP), com organização da UFPA, CABANA e GEAMAZ.
Um dos destaques do evento é a participação da arquiteta e urbanista Tainá de Paula, atual secretária municipal de Meio Ambiente e Clima do Rio de Janeiro. Reconhecida pela atuação em políticas ambientais inclusivas, Tainá participa do painel “Racismo Ambiental e Justiça Social”, às 14h, ao lado da professora Rita Silvana dos Santos.
Entre as iniciativas que Tainá coordena no Rio estão o Mutirão de Reflorestamento, que mobiliza mais de 400 trabalhadores em quase 80 áreas da cidade; o Guardiãs das Matas, voltado para mulheres de favelas e periferias; o Guardiões dos Rios, que engaja comunidades na conservação hídrica; e o projeto Casa Clima, espaço educativo com oficinas e exposições sobre meio ambiente. A secretária também atua em projetos como o Coco no Ponto, que transforma resíduos de coco em insumos sustentáveis, e o fortalecimento das Hortas Cariocas.
A cartilha educativa sobre a COP, lançada durante o seminário, é fruto de um projeto de extensão da UFPA em parceria com a Itaipu Binacional e a FADESP. O material busca aproximar estudantes, professores e comunidades dos principais temas da conferência, com linguagem acessível e foco na importância da Amazônia no combate às mudanças climáticas.
Além dos debates, a programação inclui painéis sobre educação ambiental na educação básica, apresentações culturais e atividades artísticas, promovendo a integração entre ciência, cultura popular e mobilização social.
Segundo os organizadores, o seminário é uma oportunidade de projetar soluções amazônicas que dialoguem com experiências bem-sucedidas de outras cidades brasileiras. “A Amazônia não pode ser vista apenas como cenário da COP, mas como protagonista das respostas que o mundo espera”, afirma Tainá de Paula.
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