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Campinas lidera ranking nacional de tratamento e investimento em água e esgoto


Estação de tratamento de água em Campinas (SP)

Adriano Rosa/PMC

Um levantamento do Instituto Trata Brasil, divulgado nesta terça-feira (25), mostrou que Campinas (SP) lidera o ranking nacional do saneamento.

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De acordo com a pesquisa, a metrópole recebeu nota máxima em todos os quesitos avaliados e e se tornou a primeira entre os 100 municípios mais populosos do Brasil em qualidade de tratatamento e investimento em água e esgoto.

O estudo foi elaborado em parceria com a consultoria GO Associados e tem como base os dados do Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento (SNIS) de 2023. Na lista divulgada no ano passado, Campinas estava na terceira colocação.

🏆 Os 20 primeiros

Campinas (SP)

Limeira (SP)

Niterói (RJ)

São José do Rio Preto (SP)

Franca (SP)

Aparecida de Goiânia (GO)

Goiânia (GO)

Santos (SP)

Uberaba (MG)

Foz do Iguaçu (PR)

Uberlândia (MG)

Jundiaí (SP)

Ponta Grossa (PR)

Maringá (PR)

São Paulo (SP)

Montes Claro (MG)

Taubaté (SP)

Curitiba (PR)

Londrina (PR)

Praia Grande (SP)

Os quesitos avaliados, os quais Campinas recebeu nota dez em todos, foram: atendimento total de água, atendimento de coleta de esgoto, índice de tratamento total de esgoto, índice de perdas na distribuição e investimento médio per capita.

Desde 2009, o Instituto Trata Brasil monitora os indicadores dos maiores municípios brasileiros com base na população.

Investimento médio em saneamento

De acordo com o Instituto, os 20 melhores municípios apresentaram um investimento anual médio no período de 2019 a 2023 de R$ 176,39 por habitante, 20% abaixo do patamar médio necessário para a universalização do saneamento, que é de R$ 223,82 por habitante.

👉 O que é a universalização do saneamento? O Marco Legal do Saneamento estabelece o ano de 2033 para atingir as metas de universalização. Ou seja, os municípios precisam atender 99% da população com acesso à água tratada e 90% com coleta e tratamento de esgoto.

Entretanto, mesmo com os municípios que lideram o ranking investindo menos que a média necessária, alguns deles já possuem os indicadores de universalização e, por isso, podem ter valores abaixo da média nacional.

Segundo a Sanasa, que administra o serviço de água e saneamento de Campinas, a metrópole atingiu a universalização dez anos antes do que o previsto na meta.

"Desde 2021, a Sanasa investiu quase R$ 1,1 bilhão para a execução do Plano Campinas 2030, um recorde em 51 anos de história da empresa. O plano entregou 20 novos reservatórios de água potável, elevando para 196 milhões de litros de água armazenada para atender a população por 20 horas em caso de incidentes que comprometam a água do Rio Atibaia, que abastece Campinas, ou em situação de falta de energia que impeça a captação. Esses reservatórios reforçam o abastecimento de mais de 350 bairros, beneficiando mais de 750 mil moradores", diz a Sanasa em nota.

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