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Cesta básica: tomate sobe 36% e puxa alta nos preços no mês de março, em Campinas


Variação no valor final da cesta foi de 3,63%, alcançando R$ 801,04, o maior desde o início das análises do Observatório PUC-Campinas, em setembro de 2022. Tomate sobe 36,76% e puxa alta nos preços da cesta básica no mês de março, em Campinas.

Reprodução/EPTV

O preço do tomate subiu 36,76% e puxou a alta na cesta básica no mês de março, em Campinas (SP). Quando se considera o acumulado dos três primeiros meses do ano, a alta no tomate chega a 87,58%.

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O levantamento foi feito pelo Observatório PUC-Campinas. Com isso, a variação na cesta chegou a 3,63% e o valor atingiu R$ 801,04, o maior já registrado pelo Observatório desde o início das análises, em setembro de 2022. Confira abaixo.

O que explica esse aumento?

De acordo com Pedro de Miranda Costa, docente do Obersvatório PUC-Campinas, os fatores que podem explicar a alta no tomate são o clima, o fim da safra e a recuperação do preço em relação ao ano passado.

"Entramos na entressafra do tomate, então a oferta diminui e normalmente tem uma alta maior. E o clima não ajudou, o tomate é muito sensível. Qualquer variação, seja muito frio ou muito calor, pode adiantar ou atrasar a produção. Fevereiro teve uma aceleração da colheita, e em março fez muito frio em Santa Catarina, então o preço sobe", explica o economista.

Ainda segundo o professor, o tomate chegou ao preço médio, por quilo, de R$ 12,71 em junho do ano passado, e agora existe a tendência de recuperação.

Itens da cesta básica

Entre as maiores variações estão itens como o café e o leite, que também tiveram aumento significativos, de 6,17% e 6,01%, respectivamente. Já os preços da batata e da farinha de trigo caíram, 12,02% e 3,79%.

Itens que apresentaram alta

Tomate: alta de 36,76%

Café: 6,17%

Leite: 6,01%

Pão francês: 2,22%

Manteiga: 1,81%

Banana: 1,61%

Itens que tiveram redução

Batata: -12,02%

Farinha de trigo: -3,79%

Óleo: -1,99%

Arroz: -1,42%

Carne: -1,32%

Açúcar: -0,95%

Feijão: -0,76%

Aumento maior que em 17 capitais

Na comparação com outras 17 capitais apuradas pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (DIEESE), Campinas apresentou a maior variação no preço da cesta.

Todas as capitais das regiões sul e sudeste tiveram aumentos acima dos dois pontos percentuais, o que, segundo o Observatório, aponta que os preços dos alimentos devem se manter em alta.

No acumulado do ano, a cesta em Campinas apresenta alta de 7,72%, a terceira maior entre as 17 capitais apuradas.

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