As três últimas mortes por dengue foram confirmadas na quarta-feira (16). Até esta quinta-feira (17), a capital paulista registrava 32.256 casos confirmados da doença e 65 óbitos em investigação. Larvas do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue
Reprodução/TV TEM
O número de mortes por dengue na cidade de São Paulo deste ano subiu para cinco, segundo informou a Secretaria Municipal da Saúde, através da Coordenadoria de Vigilância em Saúde (Covisa).
Conforme a secretaria, os três últimos óbitos por dengue foram confirmados na quarta-feira (16):
um homem de 74 anos, com comorbidades, morador do Jardim Ângela, na Zona Sul;
uma mulher de 34 anos, com comorbidades, moradora do Jardim Ângela;
um homem de 24 anos, com comorbidades, morador da Brasilândia, na Zona Norte.
Até esta quinta (17), a capital paulista registrava 32.256 casos confirmados da doença e 65 óbitos em investigação.
A pasta disse ao g1 que foram realizadas ações de bloqueio de criadouro e nebulização nas regiões com casos registrados. Ressaltou também que mantém monitoramento constante da situação epidemiológica, e que realiza diariamente atividades de prevenção e combate a dengue na capital.
"Em 2025, já foram realizadas mais de 3,6 milhões de ações, que consistem em visitas domiciliares, bloqueio de criadouros, nebulizações, aplicação de larvicidas em pontos estratégicos, aplicação de larvicida com drone dispersor em locais de difícil acesso e campanhas educativas voltadas à conscientização da população", afirmou.
Ainda de acordo com a secretaria, no último sábado (12) foram realizadas ações de intensificação no combate à dengue e demais arboviroses em todas as regiões da capital, focando nos distritos administrativos com mais incidência da doença.
"Nessa intensificação, mais de 30 mil imóveis foram vistoriados em ações de bloqueio de criadouros e mais de 1,4 mil quarteirões foram contemplados em nebulizações", disse a pasta.
Cuidados contra a dengue
Evite qualquer reservatório de água parada sem proteção em casa. O mosquito pode usar como criadouros grandes espaços, como caixas d'água e piscinas abertas, até pequenos objetos, como tampas de garrafa e vasos de planta.
Coloque areia no prato das plantas ou troque a água uma vez por semana. Mas não basta esvaziar o recipiente. É preciso esfregá-lo, para retirar os ovos do mosquito depositados na superfície da parede interna, pouco acima do nível da água. Isso vale para qualquer recipiente com água.
Pneus velhos devem ser furados e guardados com cobertura ou recolhidos pela limpeza pública. Garrafas pet e outros recipientes vazios também devem ser entregues à limpeza pública. Vasos e baldes vazios devem ser colocados de boca para baixo. Limpe diariamente as cubas de bebedouros de água mineral e de água comum. Seque as áreas que acumulem águas de chuva. Tampe as caixas d’água.
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