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Espaço Renato Russo, na Asa Sul, terá gestão compartilhada até 2027; entidade vai receber R$ 6,5 milhões


Espaço Cultural Renato Russo terá gestão compartilhada até 2027

A administração do Espaço Cultural Renato Russo, na 508 Sul, vai mudar. O local será gerido por uma Organização da Sociedade Civil (OSC) até 2027, em modelo de gestão compartilhada com o Governo do Distrito Federal (GDF).

O resultado provisório do edital foi divulgado na semana passada e prevê um repasse de até R$ 6,5 milhões à entidade vencedora. Quatro OSCs foram classificadas.

Segundo o secretário de Cultura e Economia Criativa do DF, Cláudio Abrantes, a medida atende à dificuldade do governo em contratar profissionais especializados para atuar em equipamentos culturais.

"Profissionais que muitas vezes a gente não consegue contratar, como iluminador, programador, de atividades que são típicas desses equipamentos culturais e que a gente não consegue contratar porque são carreiras que não existem mais no âmbito do GDF", afirma o secretário.

A organização escolhida poderá fazer pequenos reparos na estrutura, montar a programação e assumir a comunicação do espaço — sem cobrar ingresso do público.

Espaço vazio, mesmo com entrada gratuita

Espaço Cultural Renato Russo terá gestão compartilhada até 2027.

TV Globo/Reprodução

Por fora, o prédio exibe sinais de abandono: pichações, mato alto, pintura descascada.

Mas, internamente, a galeria se mantém conservada e abriga exposições, oficinas, teatro, uma gibiteca e, mais recentemente, uma musiteca — tudo de graça.

Ainda assim, durante a semana, o espaço costuma ficar vazio.

“A gente recebe muita reclamação de que não se sabe o que está acontecendo por lá. Com a gestão compartilhada, teremos profissionais específicos para cuidar da comunicação”, diz Abrantes.

A musiteca foi criada no ano passado com discos, CDs e equipamentos antigos para preservar a memória da Rádio Cultura, a única rádio pública do DF.

O espaço, no entanto, ainda não foi aberto ao público por falta de servidores.

Cine Brasília e outros espaços

O modelo de gestão compartilhada já é usado em outros equipamentos da Secretaria de Cultura. Desde o ano passado, o Cine Brasília é administrado pela organização Box Cultural. O contrato vai até 2027 e prevê repasse de R$ 6 milhões, em seis parcelas.

A secretaria também pretende aplicar o formato nos complexos culturais de Samambaia e Planaltina, e na Sala Plínio Marcos, na antiga Funarte.

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