O programa auxilia crianças com necessidades específicas, como transtorno do espectro autista (TEA), através da equoterapia — terapia que usa cavalos para o desenvolvimento psicossocial de pessoas com deficiência. Projeto atende crianças com necessidades específicas
TV Integração/Reprodução
Para participar, é necessário um encaminhamento com laudo. É possível participar com uma contribuição u
Um remédio que não se encontra em farmácia, a equoterapia – um método terapêutico que utiliza cavalos para promover o desenvolvimento biopsicossocial de pessoas com deficiência - tem ajudado crianças com necessidades especiais de Uberaba através do projeto "Passos que Transformam".
O programa acontece nas instalações da Associação Mineira de Equoterapia e Equitação (Ame), com o auxílio de alunos do curso de Zootecnia do Instituto Federal do Triângulo Mineiro (IFTM), e foi apresentado no Integração na Universidade no MG2 desta terça-feira (22).
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O "Passos que Transformam" atende crianças com necessidades específicas, como é o caso do Thiago, uma criança com transtorno do espectro autista (TEA). Segundo a mãe, a autônoma Patrícia Andreza Caetano, o menino foi diagnosticado com autismo severo, de nível 3, aos três anos e meio, na escola.
"Agora, com as terapias, já passou para moderado. [...] A cada dia que passa eu vejo que ele progride mais um pouquinho", contou Patrícia com um sorriso.
A mãe também comentou sobre a esperança que o tratamento terapêutico traz a ela e ao filho.
"Meu deu uma esperança de ele poder fazer as coisas sozinhos, ter uma vida normal".
A terapia é baseada na neurofisiologia e trabalha o corpo e a mente. No projeto da Ame e do IFTM, os pacientes podem ficar até dois anos em tratamento.
Para participar é necessário um encaminhamento com laudo. É possível participar com uma contribuição ou de forma gratuita — na segunda opção é necessário entrar em uma fila de espera. O contato para mais informações é o (34) 3312-6767.
"Eu falo que tem muitas coisas que realmente não se explica. Eu acompanhei muitos praticantes, que entraram quando eu estava, e quando eu saí a evolução deles era coisa de outro mundo", comentou a aluna do IFTM, Ana Luísa Andrade de Paula.
Para a professora do IFTM, Ana Carolina Portella Silveira, o trabalho do curso na Ame é uma responsabilidade de devolver à sociedade aquilo que ela ofereceu a eles por serem de uma instituição pública como o IFTM. Além disso, é uma oportunidade de aprendizado dos alunos nas atividades práticas com os cavalos.
"Os nossos alunos saem daqui com mais empatia, com conhecimento sobre inclusão, eles saem mais responsáveis socialmente. Eu acho que esse é o nosso principal ganho", afirmou Ana Carolina.
Os alunos do IFTM, do curso de zootecnia, têm a oportunidade de trabalhar diretamente com os cavalos no projeto
TV Integração/Reprodução
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