Com o adiamento, CCR ViaOeste terá quase 20 meses a mais para executar as intervenções que vêm sendo realizadas desde 2022. Artesp disse que fiscaliza o andamento das obras e, se necessário, tomará as atitudes cabíveis. Construção de vias marginais na Rodovia Castello Branco, na altura do Trevo de Alphaville
Divulgação/CCR ViaOeste
A concessionária CCR ViaOeste adiou de maio de 2024 para dezembro de 2026 o prazo de entrega das obras de ampliação das vias marginais da Rodovia Castello Branco, na altura do município de Barueri, na Grande São Paulo.
Segundo a empresa, durante as intervenções, foram "encontradas interferências não programadas", relacionadas a redes de água, gás e esgoto, por exemplo, que afetaram o cumprimento do cronograma previamente apresentado à Artesp — agência que fiscaliza a atuação das concessionárias de transporte no estado.
"Diante do andamento das obras, a concessionária elaborou novo cronograma com entregas parciais, conforme os trechos forem liberados e conclusão em dezembro de 2026", informou a CCR ViaOeste ao g1.
As obras tiveram início em junho de 2022 e deveriam ser totalmente entregues em 35 meses, ou seja, até o próximo mês de maio. Com o adiamento, a empresa terá quase 20 meses a mais para executar as intervenções previstas, dentre elas:
🚧 Ampliação das vias marginais do km 23 ao km 27;
🚧 Implementação de faixa adicional na pista Oeste, sentido interior, do km 27 ao km 32 — trecho que passa por Barueri, Jandira e Itapevi;
🚧 Construção de duas novas pontes sobre o Rio Tietê, paralelas à Ponte Guilherme de Almeida;
🚧 Remodelação do Trevo de Barueri, no km 26, que inclui a construção, ampliação e readequação de viadutos e passarelas de pedestres;
🚧 Adequação do Trevo de Alphaville, no km 23, que inclui o alargamento e remodelação de viadutos.
De acordo com a concessionária, as obras foram paralisadas somente em dezembro, devido às festividades de fim de ano.
Março/24 e Maio/23 - trecho da rodovia Castello Branco, na altura do Trevo de Barueri
Initial plugin text
O investimento anteriormente anunciado era de R$ 550 milhões. A empresa não informou se essa quantia aumentará com o novo prazo.
O trecho da Castello sob intervenção está incluído no chamado "Lote Nova Raposo", que foi leiloado pelo governo estadual em novembro de 2024. Com isso, desde o último domingo, 30 de março, a via passou a ser administrada pela concessionária EcoRodovias. Contudo, as obras seguem sob responsabilidade da CCR ViaOeste.
Questionada, a Artesp disse que acompanha a execução das obras e o cumprimento dos cronogramas contratuais. "Caso haja atraso no cronograma, serão tomadas as medidas cabíveis".