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Operação prende suspeitos de aplicar golpe do falso advogado; prejuízo de vítimas soma cerca de R$ 150 mil


Ação foi realizada pela Polícia Civil do Tocantins nos estados do Ceará e Alagoas. Alvos são suspeitos de associação criminosa, estelionato mediante fraude eletrônica, lavagem de capitais e falsa identidade. Mandados de prisão temporária e busca e apreensão foram cumpridos em dois estados

PCTO/Divulgação

Uma operação da Polícia Civil do Tocantins cumpriu mandados de prisão temporária e busca e apreensão em dois estados contra suspeitos de aplicar o golpe do “falso advogado”. Segundo a polícia, os suspeitos se passavam por advogados verdadeiros ou defensores públicos que as vítimas haviam contratado e solicitavam dinheiro de falsas taxas judiciais. Prejuízo das vítimas chega a cerca de R$ 150 mil.

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Os nomes dos investigados não foram divulgados pela polícia, por isso o g1 não conseguiu contato com a defesa deles.

Conforme a Secretaria de Segurança Pública (SSP), as prisões ocorreram nesta quinta-feira (10) em Fortaleza (CE), Maracanaú (CE), Pacatuba (CE), Caucaia (CE) e Maceió (AL). Foram cumpridos 10 mandados de prisão temporária e 9 de busca e apreensão, expedidos pela 4ª Vara Criminal de Palmas.

Com os suspeitos foram apreendidos celulares e outros dispositivos, que vão passar por perícia. Outros quatro suspeitos ainda não foram localizados e as investigações continuam na Divisão Especializada de Repressão a Crimes Cibernéticos (DRCC).

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De acordo com a investigação, os criminosos entravam em contato com as vítimas por meio de aplicativos de mensagens.

O delegado Lucas Brito Santana, responsável pelas investigações, informou que o inquérito policial foi instaurado no início do ano de 2024, após 20 vítimas, sendo seis delas idosas, clientes de escritórios de advocacia de Palmas somarem um prejuízo de R$ 150 mil pelo golpe.

“Após efetivarem as transações, as vítimas acabam constatando que se tratava de mera fraude, já que os contatos dos advogados eram fictícios e não havia qualquer quantia pendente de levantamento nos pleitos judiciais e administrativos correspondentes”, disse o delegado.

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Os suspeitos foram presos e levados para as Unidades Prisionais locais, onde permanecerão à disposição do Poder Judiciário.

Eles devem, devem responder pelos crimes de associação criminosa, estelionato mediante fraude eletrônica, lavagem de capitais e falsa identidade. A alguns deles imputando-se ações delituosas sequenciais continuidade delitiva, contra mais de uma vítima, conforme a SSP.

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