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Pacientes oncológicos devem se proteger das infecções respiratórias


Inverno aumenta a circulação de vírus como Influenza A; vacinação é a chave para manter o tratamento seguro e contínuo. Com a chegada do inverno, o número de casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) tende a aumentar em diversas regiões do país. Segundo dados da Fiocruz, o cenário atual mostra predominância de vírus como o Vírus Sincicial Respiratório (VSR) e a Influenza A, principais causadores das infecções respiratórias neste período do ano. Esse cenário acende um alerta especialmente para os pacientes oncológicos, que, por conta da própria doença e dos efeitos do tratamento, apresentam o sistema imunológico mais enfraquecido e, portanto, estão mais vulneráveis.

O oncologista clínico da Oncomed-MT, Giulliano Castiglioni (CRM 7408/MT | RQE 5341), faz o alerta: “Pacientes com câncer possuem menor capacidade de reação às infecções respiratórias. Quando expostos a vírus como Influenza ou Covid-19, por exemplo, há maior chance de complicações, necessidade de internação e até de interrupção do tratamento oncológico”.

Dr. Giulliano Castiglioni, oncologista clínico.

Assessoria

O médico explica ainda que, diante de um quadro infeccioso, a recomendação é a suspensão temporária do tratamento, até que o paciente se recupere, especialmente em casos que envolvem quimioterapia ou imunoterapia. “Seguir com a terapia durante uma infecção pode piorar significativamente o quadro do paciente, cujo sistema imunológico já está fragilizado”, reforça.

Vacinação - Se o corpo precisa de proteção, a vacinação é um dos escudos mais eficazes. Para os pacientes com câncer, manter as vacinas atualizadas é uma medida essencial. A recomendação é que o ciclo vacinal seja completado pelo menos 30 dias antes do início do tratamento oncológico, principalmente com vacinas atenuadas, que contém agentes infecciosos “vivos”, mas enfraquecidos.

As principais vacinas que podem ser realizadas para evitar a síndrome respiratória aguda são as vacinas contra o Pneumococo, Vírus Sincicial Respiratório, Influenza e qualquer vacina do Covid-19.

Castiglioni ressalta que é fundamental que o paciente converse com seu oncologista antes de tomar qualquer vacina. “Algumas vacinas só são indicadas em fases específicas do tratamento e, em muitos casos, precisam ser inativadas (sem vírus vivo) para garantir segurança ao paciente.” A vacinação pode e deve ser estendida aos familiares e pessoas que convivem com o paciente, ajudando a criar um ambiente mais seguro.

Outras recomendações – Sabe quando a gente prepara a casa para o frio? Fecha bem as janelas, liga o aquecedor e busca o cobertor mais grosso? Com o corpo é parecido. É preciso reforçar as defesas, criar barreiras contra o frio e manter o ambiente interno equilibrado.

Entre os cuidados essenciais estão: evitar ambientes fechados e lotados, higienizar bem as mãos (e os objetos de uso comum), usar máscara quando necessário e beber bastante líquido, mesmo que o frio desanime.

É necessário se manter atento aos primeiros sinais de infecção, como febre, tosse, coriza, falta de ar e cansaço e comunicar imediatamente a equipe médica. “Quanto antes o atendimento for iniciado, maiores são as chances de recuperação e retomada do tratamento com mais segurança, mantendo o foco na remissão da doença”, reforça o oncologista.

Diretor técnico responsável: Marcelo Benedito Mansur Bumlai CRM-MT 2663

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