Ação busca aprofundar possível esquema de vazamento e comercialização de informações sigilosas. Nova fase também apura supostos privilégios ilegais concedidos a suspeitos presos em fases anteriores da Operação Sisamnes. Agente da Polícia Federal
Divulgação/PF
A Polícia Federal cumpre três ordens de busca e apreensão em Palmas nesta sexta-feira (30) contra suspeitos de vazarem informações sigilosas de operações policiais. Os mandados foram autorizados pelo Supremo Tribunal Federal (STF) no âmbito da 9ª fase da Operação Sisamnes.
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Segundo as investigações, os suspeitos teriam conseguido acesso antecipado a detalhes de operações policiais, comprometendo a eficácia das medidas judiciais que seriam implementadas. A PF também apura supostos privilégios ilegais concedidos a investigado que foi preso em uma fase anterior da mesma operação.
Os dois alvos desta fase da operação foram proibidos de sair do país, tiveram seus passaportes recolhidos e receberam ordem para não manter contato entre si.
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Fase anterior da Operação Sisamnes no TO
A Operação Sisamnes investiga crimes de obstrução de justiça, violação do sigilo funcional, corrupção ativa e passiva. Em março deste ano, uma outra fase levou à prisão de Thiago Marcos Barbosa, advogado e sobrinho do governador Wanderlei Barbosa. O governador, apesar de citado na decisão do STF, não é alvo da operação.
Na época, o procurador de Justiça Ricardo Vicente da Silva, do Ministério Público do Tocantins (MPTO) foi alvo de buscas.
Conforme a PF, foi identificada uma rede clandestina de monitoramento, comércio e repasse de informações sigilosas sobre o andamento de investigações sensíveis supervisionadas pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ). O vazamento das informações acabava frustrando o andamento de operações policiais.
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