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PF mira empresários, operadores e laranjas suspeitos em esquemas de compra de sentenças do STJ

Operação foi autorizada pelo Supremo Tribunal Federal (STF), que bloqueou R$ 20 mi dos alvos e os proibiu de deixarem o país. Na 5ª fase da operação "Sisamnes", a Polícia Federal (PF) mira todas as frentes de um esquema de suposta compra de decisões judicias proferidas pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ) .

Os alvos são:

empresas por meio das quais se fazia a ocultação e a dissimulação das propinas;

empresários ligados a essas empresas;

operadores financeiros;

casas de câmbio;

laranjas.

Polícia Federal faz buscas e apreensões em investigação sobre venda de sentenças em MT

🔎O foco é apurar a engrenagem da lavagem de dinheiro, como os suspeitos esconderam dinheiro de propina em operações que dão aparência de legalidade a um dinheiro de origem criminosa.

São cumpridos na manhã desta terça-feira (13) 11 mandados de buscas nos municípios de Cuiabá, Primavera do Leste, Várzea Grande — esses três no estado de Mato Grosso —, além de Barueri e São Paulo, ambos no estado de São Paulo.

O Supremo Tribunal Federal (STF) autorizou o sequestro de R$ 20 milhões de reais dos alvos e determinou a proibição deles deixarem o país.

A ideia é aprofundar a investigação sobre lavagem de dinheiro, corrupção ativa e passiva, mercado de câmbio clandestino, evasão de divisas e organização criminosa.

Segundo a PF, a investigações identificaram uma rede financeira-empresarial de lavagem de dinheiro, criada para dissimular a origem ilícita das supostas “propinas”.

Propinas essas, ainda de acordo com a PF, lançadas para a compra de decisões judiciais proferidas no âmbito do Superior Tribunal de Justiça, de modo a romper a vinculação direta entre o agente corruptor e o servidor público corrompido.

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