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Quando a coragem constrói: a trajetória de Regiane Cortez e o poder da escuta


Contando histórias de mulheres inspiradoras. Para se inspirar e compartilhar! O grupo Wiitch Plant nasceu da união de empreendedoras visionárias do litoral norte de São Paulo, que, por meio de eventos fechados, têm criado uma rede poderosa de apoio e inovação entre empresárias locais. Com foco em projetos ecológicos e beneficentes, essas mulheres estão transformando o conceito de empreendedorismo, unindo força e propósito para criar um impacto positivo na comunidade e no meio ambiente.

Regiane Cortez é arquiteta, empreendedora e cofundadora do Be Group — mas, acima de tudo, é uma mulher que personifica resiliência. Sua história prova que a força feminina não se mede pelo tom da voz, mas pela firmeza da alma. Desde muito jovem, ela escolheu o caminho menos previsível e mais verdadeiro.

Wiitch Plant

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Aos 15 anos, teve seu primeiro contato com o universo da arquitetura ao ingressar num curso técnico de edificações. Ali, descobriu que projetar não era apenas traçar linhas: era dar forma à sensibilidade. Mas seu espírito inquieto a levou além. Em vez de seguir diretamente para a faculdade de arquitetura, decidiu cursar marketing. “Eu não tenho que nada”, costuma dizer. A frase virou mantra de vida — um lembrete de que as escolhas pertencem a quem ousa romper padrões.

Enquanto muitos esperavam que Regiane seguisse uma trajetória tradicional, ela preferiu explorar novas linguagens, absorver o mundo, criar pontes entre o sentir e o executar. Ainda assim, nunca deixou de atuar na arquitetura. Mas nem sempre foi fácil: atuando em ambientes predominantemente masculinos, ela enfrentou o silenciamento, a desconfiança e a invisibilidade. Sua presença, por vezes, era ignorada; sua voz, descartada.

Mas Regiane não se calou por dentro. Aprendeu com o silêncio. Observou. Desenvolveu uma habilidade rara: escutar profundamente. Mesmo nas situações mais desafiadoras, manteve a empatia viva. “Nem tudo é sobre você. Às vezes, é sobre o outro. E ele está fazendo o que pode com o que tem.” Essa consciência emocional virou ferramenta poderosa de liderança e transformação.

Com o tempo, sua sensibilidade encontrou novos espaços. Uma virada aconteceu quando recebeu o convite para atuar em um escritório de arquitetura liderado por uma mulher. Pela primeira vez, viu-se cercada por outras profissionais num ambiente criativo. A empolgação foi grande, mas, como ela mesma aprendeu, os desafios não têm gênero. Pessoas são complexas. E ali ela consolidou mais uma lição: maturidade também é saber não carregar mágoas, mas construir pontes.

Foi nessa caminhada que a vida apresentou um novo capítulo. A convite da amiga e hoje sócia Flavia Rossetti, Regiane aceitou embarcar em um projeto ousado. As dificuldades no início foram muitas — mas também férteis. Do caos, nasceu o Be Group: um ecossistema de soluções que une a sensibilidade da Be House (voltada para projetos arquitetônicos com foco em acolhimento) e a inovação da Be Modu (móveis planejados, modulares e personalizáveis).

Mais do que vender produtos, elas entregam propósito, escuta e pertencimento. Regiane lidera a parte técnica com serenidade e precisão. Cuida das contratações com olhar humano e é a âncora que equilibra a empresa. “Nossa parceria é a união entre emoção e razão. Onde uma sente, a outra organiza. E juntas, realizamos”, resume.

Hoje, Regiane entende que cada dor vivida foi uma semente. Que o que parecia caos era preparo. Que certas quedas foram impulso. Ela construiu uma carreira baseada em escuta, empatia e verdade. E junto de outras mulheres corajosas, segue abrindo caminhos onde antes só havia muros.

Com tijolos de coragem e o cimento da autenticidade, Regiane Cortez mostra que empreender também é uma forma de amar.

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