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Rapel e helicóptero: entenda resgate de dupla após queda de parapente em montanha de 300 metros de altura


Aluna tropeçou durante a decolagem e caiu de altura de cerca de 50 metros junto com instrutor. Eles ficaram abraçados a árvore até serem retirados com uso de corda. Dupla é resgatada por helicóptero 2 horas após acidente com parapente em São Pedro (SP)

O resgate da dupla que caiu de parapente em uma montanha com 300 metros de altura, em São Pedro, no interior de São Paulo, envolveu equipes em terra e ar, rapel e helicóptero. O acidente aconteceu no domingo (25), com um instrutor e uma aluna. Ele teve um ferimento leve na perna e ela não ficou ferida.

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As informações são de Ailson do Santos Silva, instrutor e presidente do Clube São Pedro de Voo Livre, responsável pela rampa de voo livre, que fica na Rodovia Municipal Elísio de Paula Teixeira.

"O instrutor foi decolar com a aluna. Na corrida, ela tropeçou e arrastou ele junto, derrubou ele. Porque ela não poderia parar de correr e ela parou. No que ela parou de correr, eles caíram, ele tropeçou nela e a vela [do parapente] sai voando, porque tá na beira da montanha. Só que ela não entrou em voo suficiente. Ela mergulhou e aí, como tem as árvores, ela ficou na árvore", detalhou Ailson.

A queda foi de uma altura entre 40 e 50 metros. Instrutor e aluna abraçaram uma árvore para se protegerem, segundo o presidente do clube. "Ficaram pendurados lá como se estivessem em voo, mas pendurado na árvore", explicou.

Turista e instrutor caem de paraglider e ficam enroscados em árvores em São Pedro

Equipes do clube e bombeiros desceram até o local onde a dupla estava.

"Jogaram umas cordas, amarraram para não ter perigo da árvore ceder e eles caírem. Amarrou eles, aí chegou o bombeiro por terra. Eles [bombeiros] fizeram rapel beirando ali, conseguiram desconectar eles e colocar no chão. Só que o acesso era ruim para subir. E ele já com a perna machucada. Aí, eles acharam melhor chamar o [Helicóptero] Águia", acrescenta o presidente do clube.

Segundo ele, o resgate por solo foi rápido. Porém, a aeronave veio de Campinas para finalizar a retirada das vítimas do local.

Dica para alunos novatos

Ailson destacou que a rampa de saltos livres existe há 30 anos e nunca houve registro de morte no local. E que acidentes como o registrado no domingo podem acontecer neste tipo de esporte, mas são raros quando os protocolos de segurança são seguidos.

Para alunos novatos, a dica de Ailson é se atentar às orientações do instrutor.

"Antes da gente decolar, a gente [instrutores] faz um briefing, falando: 'a gente vai fazer isso, isso, isso e aquilo e você vai me ajudar dessa forma'. E aí a pessoa vai e te ajuda da forma que você passou para ela", explica.

Dupla presa na mata de rampa de parapente em São Pedro (SP)

Batalhão de Aviação da PM Campinas

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