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VÍDEO: banca itinerante de livros brasilienses percorre o Plano Piloto


'Salada de Letras' vai a quatro feiras, toda semana. Banca itinerante também recebe livros de autores independentes consignados para venda. Conheça a banca itinerante de 'livros brasilienses' do Plano Piloto

Em meio a frutas, legumes e produtos variados, a "Salada de Letras", uma banca itinerante de livros, percorre as feiras do Distrito Federal (veja vídeo acima). A ideia partiu do escritor Nathan Kacowicz, que diz buscar não só promover os escritores, as editoras e os ilustradores de Brasília, mas também ser uma vitrine da produção literária da capital federal, com toda sua diversidade.📚📚

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A iniciativa promove a venda de livros quatros vezes por semana, nas feiras do Plano Piloto:

110 Norte: nas terças-feiras, ao lado da Padoca da Esquina

206 Sul: nas quartas-feiras, no estacionamento da Entrequadra 206/207 Sul

404 Norte: aos sábados, na entrada residencial da quadra

Noroeste: aos domingos, no estacionamento entre as quadras 110/111

A venda vai das 6h às 12h. Nos dias de chuva, a banca funciona de terça a domingo, das 8h às 11h, na 109 Norte, em frente a cafeteria Café e um Chêro.

Como doar, expor e comprar os livros

Nathan Kacowicz com freguesa na Banca

Letícia Sena/g1 DF

A banca recebe doação de livros, que são repassados aos clientes, de graça. Os livros vendidos são todos novos, com preço médio de R$ 50.

O critério para vender livros na banca itinerante é ter tido participação de autor, ilustrador ou editora que tenha ligação com Brasília. Os preços dos livros são definidos pelos autores que também decidem o percentual que fica para a banca, sendo que não há uma taxa pré-estabelecida.

🔎 Os autores podem deixar seus livros por meio de consignação, o valor acordado é repassado no mesmo dia em que o livro é vendido.

🔎Para os compradores, é possível reservar ou consultar os livros disponíveis pela internet: @salada.de.letras

Para Marcos Miranda, um dos autores que expõem na banca, a parceria é fundamental, principalmente para escritores independentes ou que publicam em pequenas editoras.

"A Salada de Letras impulsiona as vendas e mantém os livros pulsantes no mercado. Se alguém pretende se alimentar de boa literatura, basta procurar o chef Nathan e sua incrível Salada, um deleite para quem gosta de livros", diz Marcos Miranda.

Por que 'Salada de Letras' e 'Histórias Orgânicas'?

Banca da Salada de Letras, em feira da 206/206 Sul

Letícia Sena/g1 DF

O nome "Salada de Letras" e o complemento "Histórias Orgânicas" veio da observação dos feirantes, diz Nathan Kacowicz. Ele conta que cada barraca tem um bordão e uma maneira de atrair clientes e como foi no ambiente da feira que começou a venda dos livros, o escritor viu que o nome se encaixava com o local.

"Histórias orgânicas era quase uma brincadeira, fazendo um contraponto com a barraca de produtos orgânicos. Hoje, com o crescimento da produção feita com inteligência artificial, não deixa de ser uma afirmação da autenticidade dos autores", diz o escritor.

Como começou o projeto

Nathan Kacowicz tem 65 anos, é mineiro, mas se considera brasiliense. A feira itinerante começou em 2021, com uma mesa improvisada na feira da 110 Norte.

A ideia surgiu no lançamento de seu primeiro livro de contos e foi incluindo outros autores. O projeto, que começou com 18 títulos e 5 autores, conta atualmente com mais 400 títulos de 180 autores locais, que vão de escritores consagrados, como Nicolas Behr, até autores independentes, como Ana Paula Maia, Dada Escarrise e Iris Borges.

O criador do projeto conta que os livros mais vendidos são sobre Brasília, tanto infantis, quanto adultos. O livreiro não faz curadoria, mas diz que tem o hábito de ler todos os livros que vai vender. Ele também participa de saraus, leituras infantis, e feiras do livro.

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