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VÍDEO: criança autista é arrastada por funcionários após fugir de clínica especializada no DF


Psicóloga e fisioterapeuta foram levadas para delegacia pela Polícia Militar. Clínica não se manifestou. Criança autista é arrastada por funcionários após fugir de clínica especializada no DF

Uma criança autista de 8 anos foi arrastada pelo braço por funcionários de uma clínica especializada, nesta quarta-feira (21), no Setor de Indústria e Abastecimento (SIA), em Brasília. Durante um atendimento, o menino fugiu da clínica e atravessou as pistas em frente ao prédio.

Depois que localizaram a criança, as funcionárias levaram ele a força de volta para a clínica. Imagens de câmera de segurança do prédio filmaram parte das agressões (veja vídeo acima).

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A Polícia Militar foi chamada pelo pai e prendeu duas funcionárias da clínica que aparecem nas imagens: uma psicóloga e uma fisioterapeuta. Elas foram levadas para a 5ª Delegacia de Polícia, onde o caso foi registrado como maus tratos.

As imagens mostram duas funcionárias levando a criança para dentro do prédio. O menino parece resistir, e outros dois funcionários se aproximaram. Uma das mulheres pegou o menino pelas pernas e o arrastou por metros no chão.

A TV Globo entrou em contato com a clínica, mas não obteve retorno até a última atualização desta reportagem.

Revolta

Criança autista é arrastada por funcionários de clínica especializada no DF

Reprodução

De acordo com a mãe de Pedro, Heloísa Cervo, o filho foi diagnosticado com espectro autista aos 3 anos. Ela conta que o menino faz tratamento há mais de 2 anos na clínica. A mãe afirma que foi avisada sobre o que aconteceu por uma amiga.

"Eu perdi a fala e gelei. Eles só pararam porque a mulher interveio. Ela abraçou ele, conteve ele, com carinho e conseguiram colocar ele para dentro da clínica. É inimaginável. Ele parece um saco de lixo sendo puxado", conta Heloísa.

Outra família ouvida pela TV Globo relata que também não teve uma boa experiência com a clínica. O caso foi em fevereiro deste ano.

"Meu filho estava rodopiando e eu fiquei observando se elas iam fazer alguma coisa, mas ele não faziam nada. Uma empurrava para a outra, e ele continuou rodopiando e ninguém dava atenção", conta Diana Alves.

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