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Vigia é condenado a 18 anos de prisão por espancar e matar homem em situação de rua


Vítima tinha esquizofrenia e estava bêbada no momento do ataque. Vigia já estava preso preventivamente e não poderá recorrer da sentença em liberdade. Vigia é condenado a 18 anos de prisão por matar espancado homem em situação de rua

O vigia Idenilson Rodrigues de Lima, de 26 anos, foi condenado a 18 anos de prisão em regime fechado por matar espancado um homem em situação de rua com quem havia discutido cerca de um mês antes da agressão, em Fortaleza. A sentença foi divulgada nesta sexta-feira (28).

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O crime aconteceu em julho de 2024, no bairro Montese. Conforme a denúncia do Ministério Público do Ceará (MPCE), a vítima, identificada como Pedro Jorge, foi atacada quando estava passando na rua Alberto Magno, em frente ao local onde Idenilson trabalhava como vigia.

A agressão foi filmada por câmeras de segurança. Nas imagens, Pedro Jorge vem pela calçada e parece parar próximo à entrada do estabelecimento. Pouco depois, Idenilson sai e já começar a agredir o homem com socos, que chega a cair no chão.

Pedro Jorge tenta fugir, mas o vigia o persegue e continua a agredi-lo até a morte. De acordo com o laudo da Perícia Forense, a causa da morte de Pedro Jorge foi politraumatismo craniano provocado por espancamento.

Vigia espancou até a morte homem em situação de rua com quem havia discutido um mês antes

Reprodução

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Em depoimento à polícia, Idenilson afirmou que ele e Pedro haviam discutido há cerca de um mês em um praça após o homem tê-lo xingado. O vigia afirmou que, no momento das agressões, também estava bêbado, por isso não percebeu o uso exacerbado da força e a morte da vítima.

Segundo testemunhas, Pedro tinha esquizofrenia e era alcoólatra. No momento do ataque, inclusive, ele estaria bêbado, o que teria dificultado sua defesa.

Por isso, o MPCE pediu a condenação de Idenilson por homicídio triplamente qualificado: utilização de meio cruel (espancamento); sem possibilidade de defesa da vítima e por motivo fútil.

O pedido do MPCE foi acatado pelo Tribunal do Júri, que condenou Idenilson a 18 anos de prisão. Ele já estava preso preventivamente e não poderá recorrer em liberdade. A defesa de Idenilson não foi localizada.

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